quarta-feira, 15 de outubro de 2008

QUADRO SURREALISTA:

2 comentários:

L. Santos disse...

Produto SCRTS

A crise foi derrotada sem dó nem piedade, o que originou festas de arromba, arrombamento e assaltos por esticão, entre os banqueiros e excelentes gestores de toda a Europa. Já nenhuma potência ou super-potência e respectivos líderes, moscas varejeiras ou ratos do campo, ignoram o peso do novo fulcro geo-estratégico da finança e economia universal que emergiu da maior crise de que há memória na história da gestão especulativa, ao que muitos denominam de Gestão Socrática.
Já tínha-mos um fenómeno, que até podia ter ganho o Prémio Nobel da literatura, da física(o) ou qualquer outro, mas como há muita inveja a contaminar muitas decisões lá para aqueles lados da Suécia, o nosso CristodoAno Ronhaldo da Dona Prazeres, apenas ficará com o prémio de consolação vulgarmente atribuído a quem melhor pensa com os pés, em todo o mundo. "E bem merecido", gritou Eulálio BateBola dando uma biqueirada na memória aos mais esquecidos relatando aquele célebre jogo, tinha o CristodoAno, ainda Menino Jesus, uns 2 anos e poucos dias; "Nesse jogo, a equipa do CristodoAninho perdia ao intervalo por 10 a zero, foi então que o seu treinador, que por acaso era a sua treinadora e Educadora de Infância, resolveu lançar o menino Ronhaldo para a 2ª parte e não é que o catraio marcou todos os únicos 20 golos da sua equipa, ganhando assim por 30 a zero?!..."
Ainda assim, nada se compara à importância de Rosé Sócrates e sua decisiva influência para o final cor-de-rosa que levou a momentos idílicos, roçando mesmo as bordas do conceito de bacanal, entre gestores banqueiros e algumas Mariazinhas do governo; há quem diga mesmo que Calos nos Santos Ferreira, Miguelito Cadilhe e o Zé Povinho chegaram a envolver-se num ménage à trois de quatro com Temcheiro a Santos e que Sócrates ainda queria aumentar a cifra para lhe arranjarem, também, um lugarzinho entre os lençóis oferecendo Silva Pereira como bónus de sujeição total.
Quem não gostou nada do protagonismo lusitano foi Henry Paulson (secretário do Tesouro Americano) e Gordon Brown (primeiro ministro Britânico), que apesar dos seus brilhantes planos, foram completamente ofuscados pelo brilho do nariz proeminente de Rosé Sócrates. E tudo graças ao persistente optimismo do nosso primeiro-ministro a quem já veneram como sendo a reencarnação da Pastorinha Jacinta no Milagre da aparição de Fátima e que, portanto, Deus concedeu-lhe a exclusividade do privilégio de visionar milagres financeiros, económicos, e finais felizes em todos os filmes de terror, thrillers, mesmo dos inacabados. Em sua homenagem, já circula pelos bancos Portugueses, um novo produto financeiro de investimento intitulado "Optimismus SCRTS", já reconhecido pela CMVM como um activo de grande valor e ainda com uma margem progressiva de, no mínimo, mais quatro anos, fase em que atingirá o ponto de maturação e então será exportado para o resto da Europa antes de cair de podre. Interessante foi o desabafo do primo de Eulálio BateBola, o Banqueiro e Gestor Eulálio BateBolsas que referiu, a respeito da esmola com que o estado os agraciou, que esse pataco iria ser muito bem aplicado, “o golpe consiste em voltar a comprar duas vezes as próprias acções, que pouco ou nada valem e estão de rastos, e esperar que apareçam os tansos do costume a comprá-las pelo dobro ou triplo do preço, isto se o nosso querido governo não as comprar antes.” Em mais uma das suas visões, Rosé Sócrates, afirma que o fosso entre os ricos e os ricos vai diminuir e até venha a ser anulado, tal quanto a diferença entre os miseravemente muito pobres e os miseravelmente muito pobres; já quanto aos escandalosamente podres de ricos, por excesso de dados concretos, ainda não foi possível apurar a diferença entre os outros podres.
Entretanto, enquanto muitos ainda duvidam do milagre, preferem comprar cofres, enquanto mais engenhosos e matreiros, chegaram à conclusão que se colassem um Poster da Manela Ferve Leite, do tamanho de uma porta, na porta de entrada, os assaltantes mal encararem aquilo, fugirão a sete pés. Outros descobriram que se pusessem um poster com as mesmas proporções com a fotografia de Rosé Sócrates a dizer “nesta casa há muito ouro, montes de notas de 500€ e cocaína da melhor", os assaltantes nem tocavam na porta e davam de frosques desiludidos, porque "aquele gajo do poster nunca disse uma verdade na vida por isso a casa deve estar é abandonada ou cheia de Banqueiros, Gestores Financeiros e políticos bolsistas que nos limpavam as carteiras; já viu o que era ir lá para roubar e sair roubado?

L. Santos disse...

Peço desculpa pela intrusão mas... gostei deste quadro surrealista. Por tal sentido de humor que me parece que cultiva, está desde já convidado a visitar o meu miserável blog onde nem tudo está bem (está pior).
Boa sorte!